quarta-feira, 10 de setembro de 2008

No vestibular faz-se uma verdadeira superação de qualquer pessoalidade em escrever ou assinalarem-se xizes. A mente fica suspensa por um tempo. O exame e seus anexos pequenos cursos são o fruto mais formidável da moderna pedagogia, o último padrão do didatismo forçado: oh!, prelúdio da vida dura que é lavar o cérebro todo dia.

Nosso sistema é um grande teste de tromboses mnemônicas, ou de trombas de lembranças, ou de memória de elefante: mesmo os melhores pensantes têm que se retraduzir duas ou três vezes em paráfrases e não acabam, e do mesmo tema, e das mesmas coisas, até entrar na cabeça tudo e tudo até o fundo e bem socado.

Quando se está no vestibular, aí é que se aprende a verdade luminosa nas entrelinhas de abrir as coxas e querer: chupa a minha cabeça
!